Arte Europeia

O acervo de Arte Europeia dos MCM teve início no final do século XIX, quando o pai de Raymundo adquiriu em um leilão em Paris telas de paisagistas como Courbet, Belangé e Rousseau. Como membro-fundador da Société des Amis de L´Eau-Forte o conjunto de gravuras originais de artistas franceses foi crescendo. Entre 1900 e 1921, ele ampliou sua coleção com pinturas de Troyon, Rosa Bonheur e Félix Ziem.

Castro Maya herdou e ampliou esta coleção. Entre as décadas de 1940 e 1960, adquiriu um conjunto de pinturas, desenhos e gravuras que vão do paisagismo à abstração, passando pelo Impressionismo, Fauvismo, Cubismo, Pontilhismo e Surrealismo. Destacam-se obras de artistas consagrados, como Picasso, Matisse, Modigliani, Seurat, Degas e Miró, sendo que as telas “A dança”, de 1956, de Pablo Picasso; “Marinha”, c. 1880-1890, de Claude Monet; “Os dois balcões”, de 1929, de Salvador Dali e “Jardim de Luxemburgo”, de1903, de Henri Matisse, foram furtadas do Museu da Chácara do Céu em 2006.

Fazem parte da coleção de Arte Europeia um conjunto de peças avulsas como um torso helenístico do século IV a.C. e os Blackamoors, esculturas decorativas feitas na Veneza do século XVII.

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